Essas histórias se repetem nos milhares de veículos que percorrem diariamente as rodovias da região. Às margens dessas estradas é possível ver todo tipo de coisa: romeiros, aventureiros, postos de gasolina, grandes empresas, casas, outras estradas e assim por diante. E é possível identificar (e também imaginar) as diferentes histórias que esses lugares recebem através dos viajantes. Em uma das nossas paradas foi possível observar uma família de férias, um grupo de amigos curtindo um dia de folga, um taxista em pleno expediente, um casal em lua-de-mel e até um grupo de pessoas esperando por um velório, com camisetas e homenagens.
Imagine, agora, colocar um velocímetro em tudo isso. Somente na Dutra, 873 mil veículos circulam a cerca de 100 km/h, diariamente.
São carros, motos, ônibus e caminhões, todos juntos, numa linha reta, entrando e saindo, sem parar. Tem quem goste. Tem quem não goste. Tem quem admire. Tem quem acha que precisa melhorar.
Aqui no Vale, ainda é possível trafegar por outras rodovias (não menos importantes) que carregam outros milhares de usuários, cada uma dentro da sua utilidade. Quem quer pegar um bronze, segue as placas pra Tamoios e pra Osvaldo Cruz, que levam até o Litoral Norte. Julho é frio. Frio é Campos. Segue sentido a Floriano Rodrigues Pinheiro. Quem quer chegar a São Paulo (mais rápido) vai pelo corredor Ayrton Senna- Carvalho Pinto. E ainda tem a Dom Pedro, que te leva lá pras bandas de Campinas.