De chapéu no alto da cabeça e elegante até o último fio do cabelo, Rosália Mancilha decide conversar perto das baias. Ali, ao fundo da mulher, Ligeirinho já estava em sua residência de número 74. A coordenadora do projeto de equoterapia Arte e Vida de Guaratinguetá explica as origens do tratamento e como ele pode ajudar aqueles que sofrem de alguma dificuldade tanto física quanto psicológica.
A técnica, em que são utilizados cavalos, surgiu na era de Hipócrates, considerado o pai da medicina. Já naquela época, a equitação era recomendada para promover a saúde.
Desenvolveu-se, e em plena 2º Guerra Mundial foi utilizada para ajudar na recuperação dos guerrilheiros.
Há quinze anos, a prática vem sendo utilizada para o tratamento de diversas síndromes aqui no Brasil, e Rosália cita algumas como Down, autismo, paralisia cerebral, esclerose múltipla e derrame. Além, é claro, de ser recomendada para aumentar a autoestima. O cavalo é unanimidade dentre os animais mais dóceis e, desperta sentimentos e sensações que mexem com o ser humano.