Noção de tempo distorcida, passado mais moderno que o presente: condição assustadora, porém plausível

De volta ao Brasil, o bisbilhoteiro sabe que é antigo o sonho humano de voar. Sobre o assunto, Russo mostra que referências históricas parecem mostrar que o homem voou muito mais cedo do que se imagina. Segundo o pesquisador, antigas epopeias indianas que datam de pelo menos 15 mil anos utilizam conceitos antigravitacionais que, hoje, são tecnicamente admissíveis.
Vimanas Indianas
De acordo com os textos, essa civilização possuía máquinas voadoras, chamadas de “Vimanas”, que decolavam verticalmente e podiam pairar no ar. Em 1875 foi descoberto em um templo na Índia, o Vaimanika Sastra, texto escrito por Bharadvajy, o sábio, que viveu no século IV a.C., nele textos ainda mais antigos são citados como fonte. O documento explica como pilotar os Vimanas, precauções com vôos longos, proteção contra tempestades e relâmpagos e como alternar a fonte de propulsão para energia solar e a uma outra que soa como antigravitacional.

Os capítulos do Vaimanika apresentam ainda diagramas que mostram os tipos de naves, incluindo aparatos que nunca quebravam ou se incendiavam e que supostamente teria a vida útil de milhares de anos. Este documento foi traduzido para o inglês com o nome Vymaanida Shaastra Aeronautics, por Maharishi Bharadwaaja, impresso e publicado por Mr. G. R. Josyer, Mysore, India, em 1979.
Instruções de como construir uma Vimana

Naves? Aqui, o Desprevenido se recorda do famoso ET de Varginha ou o mais atual “ET Bilu”. Nesta vertente fantástica, na noite do dia 19 de maio de 1986, por cerca de três horas, mais de 20 objetos voadores não identificados surgiram nos céus de quatro Estados brasileiros – Goiás, São Paulo (Inclusive Vale do Paraíba), Rio de Janeiro e Paraná–, despertando a atenção da Aeronáutica.

Os radares do Cindacta I (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo) captaram a presença dos objetos. A FAB (Força Aérea Brasileira) enviou caças Mirage e F­5 para interceptar e perseguir os invasores.

Chamado de "a noite oficial dos óvnis", o evento foi reconhecido pelos militares. O brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, ex­ministro da Aeronáutica, confirmou os eventos em entrevista coletiva à imprensa no dia seguinte. A notícia foi primeira página nos principais jornais e destaque nas emissoras de TV.


Para o ufólogo Marco Petit, coeditor da "Revista Ufo" e diretor do "Jornal Vimana", o fenômeno de 1986 foi um dos mais relevantes para a ufologia mundial.  Ele é membro fundador da CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos) e um dos responsáveis pela campanha "UFOs: Liberdade de Informação Já". O movimento provocou a abertura de aproximadamente quatro mil páginas de documentos públicos de interesse ufológico.
Próxima página: A Física do Mau Olhado?