O caminho tinha gramado ralo em alguns pontos e por isso a terra subia devido à ventania que fazia naquele dia. Teve certeza de estar no caminho certo depois de dar de cara com uma baia que tinha um cavalo cor de terra. Tentou se aproximar, mas achou que seria um abuso de sua parte. Recuou e seguiu o caminho. Quando dobrou a estradinha, avistou a arena. Sim, então seria ali. Uma placa enorme dizia: “Centro de Equoterapia Arte e Vida” Ao lado da arena, uma casinha simpática e de fundo, as baias onde ficavam os cavalos. Um homem de boné cuidava dos animais. O repórter foi direto conversar com a mulher que já havia tido contato por telefone, uma semana antes. A sala era pequena e uma mesa no fundo dava o ar de escritório. Nas paredes, capacetes coloridos organizados numa grade. Viu uma família chegando. Cumprimentou uma mulher e descobriu que eram mãe e filho. Ao reparar bem no menino, notou o excesso de sardas que ele carregava no rosto. Por instinto, o repórter decidiu ir até as baias dos cavalos. Observou os animais e um cavalo branco estava com a cabeça para fora da baia número 74. A moradia do animal tinha tijolos expostos pintados de branco.
Passou a mão na crina através do cercado de madeira. O bicho sentiu o
toque. “Tudo bem? Qual seu nome?”, quis saber o metido à jornalista.
“Oi, meu nome é Felipe”, respondeu o sardento empolgado com a conversa
iniciada.
Ao saber que a reportagem estava sendo escrita no papel, o menino desatou a falar e dar informações seguras, crente de que estavam certas. Mas vale o registro.
Quem vai duvidar de uma criança que afirma com categoria que todos os cavalos não utilizavam ferradura? E ele ainda disse que a fruta preferida do animal era maçã. “E anota aí”, ele ordenou. “O Ligeirinho é meu amigo!”. A amizade nem é tão longa assim. O Felipinho e o Ligeirinho se conhecem só há 3 meses. O animal está ajudando Felipe a se dar bem na escola. Hoje no 4º ano, Felipe foi encaminhado para a equoterapia porque tinha dificuldades no aprendizado. E a equitação aliada à natação está contribuindo para uma melhor resposta no processo educacional. A conversa não foi longa. A equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, educadores e psicólogos convoca o menino, que sai correndo animado.
Ao saber que a reportagem estava sendo escrita no papel, o menino desatou a falar e dar informações seguras, crente de que estavam certas. Mas vale o registro.
Quem vai duvidar de uma criança que afirma com categoria que todos os cavalos não utilizavam ferradura? E ele ainda disse que a fruta preferida do animal era maçã. “E anota aí”, ele ordenou. “O Ligeirinho é meu amigo!”. A amizade nem é tão longa assim. O Felipinho e o Ligeirinho se conhecem só há 3 meses. O animal está ajudando Felipe a se dar bem na escola. Hoje no 4º ano, Felipe foi encaminhado para a equoterapia porque tinha dificuldades no aprendizado. E a equitação aliada à natação está contribuindo para uma melhor resposta no processo educacional. A conversa não foi longa. A equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, educadores e psicólogos convoca o menino, que sai correndo animado.